Ao ler, o aluno poderia relaxar...músculos...postura...raciocínio.
Poderia abandonar a lógica e a linearidade impostas pela escola ao modo
de pensar e conhecer. [...], poderia deixar de ouvir o mestre, que tudo
pode e tudo sabe para ouvir a si mesmo e aí acreditar que também sabe e
que também pode... errar... parar de ler... discordar... não gostar...
misturar ... imaginar e sonhar. [...], sair do anonimato, da situação de
massa a que fica submetido na escola, para recuperar o pessoal e nele o
coletivo. Abandonar a condição de aluno [...] para existir como pessoa e
como leitor. Sair do compromisso, da obrigação, da ‘atividade’,
escapando assim ao controle, à avaliação e à autoridade. (SILVA, 1999,
p. 23)
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